Seja sincero: quem não gosta de uma controvérsia de vez em quando? Parece que o ser humano tem um gosto natural para debates. É comum vermos pessoas defendendo até o fim as próprias opiniões sobre política, futebol, artes, filmes, música e… religião. É, religião! Parece que nenhum assunto é tão debatido quando o divino – e isso não apenas no apoteótico debate entre ateus e teístas ou entre cristãos e muçulmanos, mas entre cristãos e cristãos. Pois é.
Desde os primórdios da Cristandade, houve aqueles que eram conhecidos como “polemistas”, homens que se dedicavam a combater os ensinos heréticos que surgiam dentro da igreja. Concílios e mais concílios foram realizados para solucionar controvérsias, tais como a Trindade, a natureza de Cristo, Maria como mãe de Deus, a divindade de Jesus, o uso de imagens no culto, etc. Temos os duelos históricos entre Agostinho e Pelágio, Lutero e Erasmo, Calvino e Servetus. A Reforma Protestante começou por causa de uma controvérsia por conta da justificação pela fé somente.
Hoje em dia, na era da internet, o número de guerreiros virtuais é incalculável. Desde as comunidades do Orkut às páginas do Facebook, passando pelos vídeos do Youtube, debates, polêmicas e controvérsias são frequentes e inevitáveis. Não importa se você tenta fugir da discussão; em algum momento, o circo vai pegar fogo e o quebra-pau teológico vai alcançar você. É só uma questão de tempo.
Sendo assim, precisamos todos estar preparados para momentos como estes. Como debater corretamente? Que tom usar? Como se relacionar com o público que vê a discussão? São essas as questões que esse livreto pretende responder, e o faz magistralmente.
Que Deus o abençoe com esta leitura, assim como abençoou a minha e me deu boas lições sobre como me comportar de modo cristão nos momentos em que quero acertar meu adversário teológico com o Catecismo, o Maior, literalmente.
Yago Martins
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Fonte:Voltemos ao Evangelho
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