Quanto mais lemos a Bíblia, mais sábios nos tornaremos. Ela orienta-nos em todos os nossos caminhos; consola-nos quando nenhum consolo humano é possível; mostra-nos a estrada do Calvário e leva-nos ao lar celestial.
A Bíblia dá-nos sabedoria: “Os teus mandamentos me fazem mais sábios que os meus inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo” (Sl 119.98). Sutilmente, fazia o salmista uma comparação entre a Palavra de Deus e as Palavras dos homens que, apesar de sábios, não reconheciam o Altíssimo, em quem se acham ocultos os tesouros de todo saber e de toda a ciência; Ele é a própria sabedoria.
Gênios peregrinos compuseram obras que se tornaram primas e clássicas. Apesar de haverem sobrevivido, tais livros não mais os enlevam como fizeram à sua geração. São mais estudados pelas finuras de estilos e pela gentileza dos literários do que pelos ensinos éticos e morais que intentaram deixar-nos como herança. Alguns deles, aliás, nem morais nem éticos eram. Como o passar dos séculos, tornaram-se obsoletos
.
A Bíblia, entretanto, é o único livro contemporâneo de todas as épocas; jamais envelhece nem caduca. Foi a conclusão que chegou o príncipe dos pregadores (Chales H. Spurgeon):
“Muitos livros em minha biblioteca estão agora desatualizados. Foram bons enquanto eram novos, à semelhança das roupas que usei quando tinha dez anos de idade; mas eu cresci e deixei para trás. Ninguém jamais deixará para trás as Escrituras por ter crescido; esse livro se amplia e é mais conhecido à medida que passam os nossos anos”.
Somos constrangidos a concordar com Chales H. Spurgeon; a Bíblia, temo-la continuamente à cabeceira; quanto mais a lemos, mais a amamos. Somente ela pode dar-nos a necessária sabedoria num mundo confuso e que marcha, loucamente, para a destruição.
Texto adaptado do livro: As Disciplinas da Vida Cristã, Rio de Janeiro: CPAD
0 comentários:
Postar um comentário