Antes do nascimento da arqueologia, ninguém tinha realmente ideia de como era o mundo da Bíblia. As concepções eram puramente imaginárias. Como consequência, os comentários da Bíblia eram recebidos quase do mesmo modo que os contos mitológicos dos gregos e romanos. Não que as pessoas rejeitassem a Bíblia como verdade. Mas o mundo da Bíblia lhes parecia um planeta diferente, e seus personagens, uma população alienígena, cuja aparência e maneira de viver assemelhavam-se mais ao universo dos sonhos que à realidade.
A arqueologia revelou as cidades, os palácios, os templos e as casas dos que conviveram com os indivíduos cujos nomes apareceram nas Escrituras.
Coisas palpáveis podem assistir a fé em seu crescimento. A arqueologia traz à luz os remanescentes tangíveis da história, permitindo a criação de um contexto razoável para o desenvolvimento da fé. Permite também que fatos a sustentem – a confirmação da realidade dos personagens e eventos bíblicos. Assim, céticos e santos podem, do mesmo modo, perceber a mensagem espiritual arraigada à história.
O arqueólogo Bryant Wood, diretor da Associates for Biblical Research (Associados para a Pesquisa Bíblica), comenta o assunto ao discorrer sobre a descoberta do nome “Casa de Davi” numa coluna de Tel Dã: Sabemos que Davi é uma figura histórica porque ele é mencionado na Bíblia, mas isso não é suficiente para os eruditos.
Eles precisam de evidências extra-bíblica. Então, a arqueologia bíblica pode desempenhar um importante papel, verificando a verdade das Escrituras em face da crítica que hoje recebemos da moderna erudição.
Texto extraído do Livro: Pedras que Clamam, CPAD
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