O título não faz parte de nenhum versículo bíblico, mas a ideia geral muito se enquadra dentro do contexto cristão, ainda mais ao lê-lo dentro do conhecimento e revelação da palavra de Deus que possuímos em nossos dias.
Justo no final dos tempos quando cada um deve procurar brilhar mais intensamente aguardando a vinda de Cristo, justo na época em que temos que demonstrar o que é vida cristã, amor fraternal, vida em comunhão, perdão, franqueza, sinceridade, integridade, paciência, benevolência, desprendimento e todas as demais virtudes que evidenciam uma mudança de vida, acabamos por viver na mediocridade de nosso ser.
Parece que em muito tentar buscá-lO, acabamos por perdê-lO! Compare o nosso estilo de vida com aquele evidenciado pelos salvos na época de Cristo e entenderá o que pretendo esclarecer. Os salvos tinham um ardor e um amor pulsante que os impulsionava a viver a plena comunhão e a alegria pela salvação, buscando a cada dia acrescer mais e mais pessoas a sua roda de amigos. Não era um círculo fechado de acesso extremamente restrito como o vemos em nossos dias.
Pela própria certeza e convicção que as pessoas tinham da salvação, elas preocupavam-se em buscar o perdido, o aflito e o desesperado para o convívio. Eram pessoas como nós, ocupadas e preocupadas com o mundo de seus dias, contudo não deixaram se contaminar com as coisas que os cercavam e muito menos julgaram alcançar a graça da salvação algo satisfatório para suas vidas.
Eles demonstravam a gratidão pela salvação buscando levar luz àqueles que ainda jaziam em trevas, coisa essa que não vemos mais a luz do dia. Eram preocupadas em manter a casa na qual se encontravam para celebrar mutuamente a salvação que os tinha alcançado, bem como trazer mais pessoas ao bom convívio.
Hoje, não vejo mais pessoas preocupadas em buscar a salvação para os demais. Estamos preocupados demais se estamos ou não salvos. Um preciosismo exacerbado com o “eu” que nos leva a uma busca constante de conforto e regalias, satisfação de desejos e anseios. Fazemos o que for mais fácil, fazemos o que cansar menos, ou, ainda, o que nos tornar mais célebres entre os homens.
Pois tendo as nossas velas acessas, preferimos apontar para a vela do próximo acusando-o de ter a sua apagada, do que, num simples ato de amor, acender a vela alheia com a sua própria. Que tenhamos bom senso para acender as velas alheias...
Fonte: http://kedsonni.blogspot.com/
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