Consideramos a existência de 181 línguas indígenas no Brasil, apesar das diferentes discussões e dos estudos ainda inconclusivos sobre várias delas
O trabalho missionário tem sido um dos principais promotores da grafia e da preservação das línguas tradicionais dos povos indígenas em nosso país e em diversas outras partes do mundo.
Em 54 línguas, há programas de análise linguística e letramento em andamento, sob iniciativa evangélica. Em 31 destas línguas, há também programas de tradução bíblica em andamento. No momento, há 58 línguas que possuem porções bíblicas, o Novo Testamento ou a Bíblia completa em seu próprio idioma, material que serve a 66 etnias.
Em 3 línguas, há a Bíblia completa (serve a 7 etnias); em 32, há o Novo Testamento completo (serve a 36 etnias) e, em 23, há porções bíblicas (servem ao mesmo número de etnias).
Há 10 línguas com clara necessidade de tradução bíblica, 28 com necessidade de um projeto especial de tradução com base na oralidade e 31 com situação ainda indefinida, a avaliar. Estas 31 línguas são faladas por 59 etnias. Tanto as línguas com necessidade de projetos de tradução quanto aquelas com necessidade de um projeto especial de oralidade possuem pouquíssima possibilidade de compreensão do Evangelho em alguma outra língua ou por outros meios de comunicação ou outros grupos próximos.
Oremos especialmente pelos: Aweti (Mato Grosso), Húpdah (Amazonas), Juruna (Mato Grosso e Pará), Kamayurá (Mato Grosso), Karitiana (Rondônia), Mynky (Mato Grosso), Panará (Mato Grosso e Pará), Waimiri-Atroari (Amazonas e Roraima) e Zo’é (Pará).
Oremos:
1. Pelo uso das Escrituras já traduzidas e disponibilizadas, para que sejam abundantemente usadas pela igreja indígena;
2. Pelas 38 línguas conhecidas sem as Escrituras, por novas iniciativas, bem como por projetos de oralidade;
3. Pelos projetos em andamento em 54 diferentes línguas, por ânimo renovado para linguistas/tradutores, agências missionárias e igrejas envolvidos com esses projetos;
4. Por novos linguistas, tradutores, educadores e mestres;
5. Pela AITE (Associação Indígena de Tradutores Evangélicos), bem como pelas igrejas indígenas sem as Escrituras em seu próprio idioma.
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